quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O país mais resistente ao Evangelho...




Acabei de ler uma reportagem sobre a Coréia do Norte na revista Veja desta semana. São 10 páginas e muitas fotos retratando o que a própria revista chama de “o país mais fechado (e estranho) do mundo”.

Na verdade, eu quase poderia dizer que “estou cansada de saber” o que a matéria mostra – campos de concentração, fugas desesperadas, fome, a grandeza “de fachada” e a miséria do cidadão comhttp://www.blogger.com/img/blank.gifum. Nenhuma grande novidade. Apenas a ausência, já esperada, de qualquer referência específica às violações da liberdade religiosa. Há sete anos a Coreia do Norte ocupa o topo da Classificação de países por perseguição. Lendo a matéria, não dá pra duvidar que os cristãos, por cultuarem a “um outro” Deus que não os membros da família Kim, sofram pressão extra do regime.

Mas, enquanto eu lia a matéria, meu coração mais uma vez se apertou por aquele povo. Não apenas pelos nossos irmãos, mas por todos os norte-coreanos.

Sei que milhares e milhares de pessoas estão orando há anos por esse país. Sei que temos um Deus que não está alheio à história e que, no devido tempo, há de intervir definitivamente nessa situação. O simples fato de essa reportagem ter sido publicada pode ser um bom sinal. A jornalista que escreveu a matéria, para quem “o regime já começa a apresentar fendas”, faz coro com o que a mídia internacional vem apontando já há algum tempo: com a suposta grave doença de Kim Jong-il, seu provável sucessor, o filho mais novo Kim Jong-un, não conseguiria manter as coisas como são hoje.

Todos nós podemos ser usados como instrumentos para que aquele país experimente uma transformação radical. Que permaneçamos com os nossos joelhos dobrados em oração e prontos para erguer a nossa voz “pelo direito de todos os que se acham desamparados” (Pv 31.8).

Cristina Ignacio
Editora da Missão POrtas Abertas

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