Segunda Igreja Presbiteriana de Paulo Afonso
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
OFERTA MISSIONÁRIA, GRAÇA DE DEUS
A Bíblia diz que a contribuição não é um peso, mas uma graça e graça é um dom imerecido (2Co 8.1). A contribuição não é apenas algo que oferecemos a Deus, mas sobretudo, um favor que Deus concede a nós. Deus nos dá o privilégio de sermos parceiros no grande projeto de evangelizarmos o mundo e assistirmos os santos. A contribuição é uma semeadura e o dinheiro é uma semente. A semente que se multiplica é a que semeamos e não a que comemos. Quando semeamos com fartura, colhemos com abundância (2Co 9.6). Quando semeamos coisas materiais, recebemos bênçãos espirituais na mesma medida que aqueles que semeiam as coisas espirituais, recolhem bens materiais (1Co 9.11).
Como devemos contribuir para a obra missionária?
Em primeiro lugar, devemos contribuir com alegria (2Co 9.7). A contribuição deve ser um momento de grande alegria. Dar com tristeza para a obra de Deus não tem sentido, pois antes de Deus aceitar a oferta, Ele precisa aceitar o ofertante. O Senhor Jesus diz que mais bem-aventurado é dar do que receber (At 20.35).
Em segundo lugar, devemos contribuir com proporcionalidade (1Co 16.2). A proporção é o melhor sistema da contribuição. Não deve existir sobrecarga para aquele que tem pouco nem insensibilidade por aquele que tem em abundância. O apóstolo Paulo coloca esse princípio da seguinte maneira: “Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem. Porque não é para que os outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas para que haja igualdade, suprindo a vossa abundância, no presente, a falta daqueles, de modo que a abundância aqueles venha suprir a vossa falta, e, assim, haja igualdade, como está escrito: o que muito colheu não teve demais; e o que colheu pouco não teve falta.”
Em terceiro lugar, devemos contribuir com regularidade (1Co 16.2). A contribuição deve ser regular, metódica e sistemática. Assim como as necessidades dos missionários são constantes, as ofertas precisam também ser constantes. As ofertas missionárias não devem ser esporádicas e espasmódicas, pois as necessidades são diárias. Não podemos reter em nossas mãos os recursos que devem promover o avanço do reino de Deus e o sustento dos obreiros do reino. A obra missionária é uma tarefa de toda a igreja. Aqueles que vão não devem receber nem menos nem mais do que aqueles que ficam guardando a bagagem (1Sm 30.24).
Em quarto lugar, devemos contribuir com sacrifício (2Co 8.3-5). Não contribuímos apenas com as sobras, mas, sobretudo, com o que nos é essencial. Devemos dar não apenas da nossa riqueza, mas também da nossa pobreza, sabendo que Deus é quem multiplica a nossa sementeira para continuarmos investindo na sua obra (2Co 9.10). Os crentes macedônios nos dão o exemplo: “Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também se deram a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus” (2Co 8.3-5).
Em quinto lugar, devemos contribuir com senso de adoração (Fp 4.18). A oferta missionária é como aroma suave e como sacrifício aceitável e aprazível a Deus. Na mesma medida que assistimos as necessidades dos santos, tributamos culto de adoração a Deus com nossas ofertas. A contribuição cristã não é apenas algo financeiro. Ela desencadeia reflexos no céu e na terra; ela toca o coração de Deus e o coração dos homens.
Rev. Hernandes Dias Lopes
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
FARAÓ E SEUS TIJOLOS
“Agrave-se o serviço sobre esses homens, para que nele se apliquem e não dêem ouvidos a palavras mentirosas.” (Êxodo 5:9)
Essas foram as palavras de Faraó quando Moisés e Arão pela primeira vez falaram a favor da libertação do povo de Israel da escravidão no Egito. Os israelitas eram escravos no Egito e Deus envia Moisés para libertá-los. Na escravidão os israelitas faziam tijolos misturando barro e palha. Os capatazes egípcios entregavam a palha aos escravos israelitas que a misturavam com o barro do rio Nilo.
Quando Moisés chegou ao Egito falou ao povo de Israel que o Senhor os livraria da escravidão. Essa era a promessa de Deus. O povo creu na Palavra do Senhor. Logo em seguida Moisés procura Faraó e exige a libertação do povo. Faraó se ira e procura ofuscar do coração dos israelitas a promessa de Deus. Como Faraó tentou fazer isso? Sobrecarregando o povo com trabalhos.
Se antes os israelitas recebiam das mãos dos egípcios a palha para a fabricação dos tijolos, agora, os próprios israelitas deveriam recolher a palha, ajuntar o barro e fabricar os tijolos. A estratégia de Faraó para que os israelitas se esquecessem das promessas do Senhor foi dar maior trabalho ao povo, afim de que dedicassem todo o tempo em suas tarefas.
Meus irmãos, parece-me que as coisas não mudaram muito. Hoje somos envolvidos por muitos compromissos e obrigações que demandam a maior parte do nosso dia. Trabalho, escola, cursos, etc. Vivemos com a agenda cheia. O problema está quando, por causa das muitas obrigações, não dedicamos tempo de qualidade para Deus. Não temos um período adequado do nosso dia para nos aplicarmos a leitura da Bíblia e da oração. Temos sido sobrecarregados de tal maneira que ou estamos executando alguma tarefa, ou estamos exaustos por acabar de executar.
Queridos irmãos, precisamos avaliar bem a maneira que utilizamos nosso tempo e vigiarmos para que “faraós” e “tijolos” não ofusquem nosso relacionamento com Deus.
Rev. Márcio V. Breder
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Os frutos e as folhas da nossa caminhada
OS FRUTOS E AS FOLHAS DA NOSSA CAMINHADA
“E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas; porque não era tempo de figos. Então, lhe disse Jesus: Nunca jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto.” (Marcos 11:13-14)
Pode parecer bobo e redundante dizer o que você já sabe. Mas é bom repetir para evitar esquecimentos: a obra de Jesus está cheia de lições que mexem com a nossa vida! O Mestre do amor não era apenas o filho de Maria e do carpinteiro de Nazaré, mas era também o verdadeiro "carpintei¬ro da vida" que sabia aonde queria chegar com seus ensinamentos. A histó¬ria da figueira sem frutos não é exceção. Ainda hoje, ela ajuda-nos em nossa caminhada. Jesus não só demonstrou ter poder sobre a natureza, fazendo secar uma figueira com sua palavra poderosa, mas lembrou que pelos frutos é que conhecemos uma árvore e que uma árvore frutífera que não produz frutos não tem valor.
A comparação com a vida humana parece inevi¬tável, e creio que Jesus queria que os seus ouvintes a fizessem. Afinal, conosco acontece algo bem pare¬cido. Fomos feitos pelo Criador para frutificar, para repassar fé, esperança, amor e todas as virtudes que promovem a vida, mas, por vezes, não produzimos fruto nenhum. Muito pelo contrário, acabamos con¬taminando tudo ao nosso redor com uma vida aze¬dada e avinagrada por preocupações mesquinhas. O presente da graça e da salvação em Cristo é nosso, mas nós sufocamos o aparecimento dos frutos deste grande presente divino.
Queira o bom Deus jamais permitir que sufo¬quemos os bons frutos na nossa vida; que não apre¬sentemos apenas "folhas". Que o nosso querido Senhor e Salvador Jesus Cristo nos dê forças para apresentarmos frutos que alimentam vidas com amor e alegria, com esperança e fé.
Oração:
Bom Jesus, meu Senhor e Salva¬dor! Ajuda-me a não sufocar os frutos da fé que tu mesmo plan¬taste em mim. Perdoa-me pelas vezes em que não tenho passado para o meu próxi¬mo o que tu me deste. Permanece comigo hoje e sempre. Amém.
Castelo Forte (Meditações Diárias)
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Devocionais...
Por que Missões? Por que Eu? Por que Agora?
Deus criou os céus e a terra e se agradou de tudo o que fez. Deus criou o homem e a mulher e amou apaixonadamente o que fez. Deus estabeleceu relacionamentos e ordem para preservar o que fez. O homem e a mulher violaram a ordem e perderam seu relacionamento com Deus. Deus, mesmo assim, ainda amando ao mundo, enviou seu filho Jesus para, por meio dele, reconciliar consigo a humanidade alienada e restaurá-la.
O mundo rejeitou Jesus, que morreu na cruz para tomar sobre se o castigo e perdoar os homens dos erros que cometeram. Deus nos envia aos não alcançados para levar-lhes as boas novas do que Jesus fez e anunciar o que pode fazer por eles. É por isso que fazemos missões! É por isso que eu faço missões!
É por isso que tem que ser agora, e não depois!
“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha vida eterna'” (João 3:16).
“Jesus disse ‘Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos’” (Mateus 28:18-20).
O que é que Deus está fazendo? Que parte cabe a mim fazer?
George Foster
O país mais resistente ao Evangelho...
Acabei de ler uma reportagem sobre a Coréia do Norte na revista Veja desta semana. São 10 páginas e muitas fotos retratando o que a própria revista chama de “o país mais fechado (e estranho) do mundo”.
Na verdade, eu quase poderia dizer que “estou cansada de saber” o que a matéria mostra – campos de concentração, fugas desesperadas, fome, a grandeza “de fachada” e a miséria do cidadão comhttp://www.blogger.com/img/blank.gifum. Nenhuma grande novidade. Apenas a ausência, já esperada, de qualquer referência específica às violações da liberdade religiosa. Há sete anos a Coreia do Norte ocupa o topo da Classificação de países por perseguição. Lendo a matéria, não dá pra duvidar que os cristãos, por cultuarem a “um outro” Deus que não os membros da família Kim, sofram pressão extra do regime.
Mas, enquanto eu lia a matéria, meu coração mais uma vez se apertou por aquele povo. Não apenas pelos nossos irmãos, mas por todos os norte-coreanos.
Sei que milhares e milhares de pessoas estão orando há anos por esse país. Sei que temos um Deus que não está alheio à história e que, no devido tempo, há de intervir definitivamente nessa situação. O simples fato de essa reportagem ter sido publicada pode ser um bom sinal. A jornalista que escreveu a matéria, para quem “o regime já começa a apresentar fendas”, faz coro com o que a mídia internacional vem apontando já há algum tempo: com a suposta grave doença de Kim Jong-il, seu provável sucessor, o filho mais novo Kim Jong-un, não conseguiria manter as coisas como são hoje.
Todos nós podemos ser usados como instrumentos para que aquele país experimente uma transformação radical. Que permaneçamos com os nossos joelhos dobrados em oração e prontos para erguer a nossa voz “pelo direito de todos os que se acham desamparados” (Pv 31.8).
Cristina Ignacio
Editora da Missão POrtas Abertas
Biografia de Willian Carey - O pai das Missões modernas
William Carey
Filho de Edmundo e Elizabeth Carey, William Carey nasceu em uma humilde cabana em Agosto de 1761, na pequena vila de Paulerspury, em Northamptonshire, na Inglaterra. Em Piddington, aos 14 anos, William aprendeu a arte de sapateiro.
Apesar de nascer em um lar anglicano, sua primeira identificação com a fé genuína, foi através de seu companheiro de trabalho, John Warr, filho de um desertor da Igreja Estatal. Em 1779, aos 18 anos, nasceu de novo, quando ainda estava identificado com a igreja oficial da Inglaterra, e uniu-se a uma pequena igreja batista. Logo começou a se preparar para pregar. Saturou-se de conhecimentos tornando-se poliglota, dominando o latim, grego, hebraico, italiano, francês e holandês, além de diversas ciências. Assim, aos poucos, entendeu que o mundo era bem maior do que as Ilhas Britânicas e sentiu, como todo o crente verdadeiro deve sentir, a perdição de uma humanidade sem um Salvador.
Em Junho de 1781, casou-se com a jovem Dorothy Placket, da qual teve cinco filhos. No ano de 1775, foi atingido pelo avivamento trazido pelas mensagens de John Wesley e George Whitefield. Apesar de ter sido batizado quando criança, William Carey sentiu a necessidade de confessar sua fé publicamente. Sendo assim, foi batizado nas águas no dia 5 de Outubro de 1783, pelo pastor John Ryland. Em 1787, foi consagrado e começou a pregar sobre a necessidade missionária no mundo, e não só na Inglaterra. Como os membros de sua congregação eram pobres, Carey teve por necessidade continuar trabalhando para ganhar o seu sustento.
Seus Primeiros Desafios
Na sua pequena oficina pendurou um mapa mundial feito pelas suas próprias mãos. Neste mapa, ele incluíra todas as informações disponíveis: população, flora, fauna, características dos indígenas, etc. Enquanto trabalhava, olhava para ele, orava, sonhava e agia! Foi assim que sentiu mais e mais a chamada de Deus em sua vida. A denominação que Carey pertencia achava-se em grande decadência espiritual. Quando quis introduzir o assunto de missões numa sessão de ministros, foi repreendido pelo veneravél presidente John Ryland, que lhe disse: "Jovem assente-se. Quando Deus resolver converter os pagãos, fa-lo-á sem a sua e a minha ajuda." Mas Carey continuou a sua propaganda pró-missões estrangeiras, e tomando Isaías 54.2 como texto, pregava sobre o tema: "Esperai grandes coisas de Deus; praticai proezas para Deus."
Sua Chamada
O resultado foi que um grupo de doze pastores batistas, reunidos na casa da Ir. Wallis, formaram a Sociedade Missionária Batista, no dia 2 de Outubro de 1792. Carey se ofereceu para ser o primeiro missionário. Através do testemunho do Dr. Thomas, um missionário e médico que trabalhou por vários anos em Bengali, na Índia, William Carey recebeu confirmação de sua chamada no dia 10 de Janeiro de 1793.
Apesar de Carey ter certeza de sua chamada, sua esposa recusou deixar a Inglaterra. Isto muito doeu em seu coração. Foi decidido, no entanto, que seu filho mais velho, Felix, o acompanharia à India. Além deste fator, outro problema que parecia insolúvel, era a proibição de qualquer missionário na Índia. Sob tais circunstâncias era inútil pedir licença para entrar, mas mesmo assim, conseguiram embarcar sem o documento no dia 4 de Abril de 1793. Ao esperar na ilha de Wight por outro navio que os levaria à Índia, o comandante recusou levá-los sem a permissão necessária. Com lágrimas nos olhos e o coração apertado, William Carey, viu o navio partir e ele ficar. Sua jornada missionária para Índia parecia terminar ali. Porém, Deus tinha todas as coisas sobre controle.
Ao regressar à Londres, a sociedade missionária conseguiu granjear dinheiro e comprar as passagens em um navio dinamarquês. Uma vez mais, Carey rogou à sua esposa que o acompanhasse. Ela ainda persestia na recusa e ao despedir-se pela segunda vez disse: "Se eu possuisse o mundo inteiro, daria alegremente tudo pelo privilégio de levar-te e os nossos filhos comigo; mas o sentido do meu dever sobrepuja todas as outras considerações. Não posso voltar para trás sem incorrer em culpa a minha alma."
Ao se preparar para partir, um dos amigos que iria viajar com Carey, Dr. Thomas, voltou e conversou com Dorothy, esposa de William Carey, e milagrosamente ela decidiu acompanhá-lo. Que alegria não foi para ele ver sua esposa e filhos com as malas prontas a lhe acompanhar. Agora ele compreendia a razão de não ter viajado no primeiro navio.
Sua Partida Para Índia
Deus comoveu o coração do comandante do navio que permitiu a toda família viajar sem pagar as passagens. Finalmente, no dia 13 de Junho de 1793, a bordo do navio Kron Princesa Maria, William Carey deixou a Inglaterra e nunca mais voltou, partindo para a Índia com sua família, onde, em condições dificílimas e de oposição, trabalhou durante 41 anos. Durante sua viagem, aprendeu suficiente o Bengali, e ao desembarcar, já comunicava com o povo.
William Carey não foi dotado de inteligência superior e nem de qualquer dom que deslumbrasse os homens. Entretanto, em seu caráter de persistir, com espírito indômito e inconquistável, até completar tudo quanto inciava, é que vemos o segredo do maravilhoso êxito da sua vida. Apesar de não haver recebido educação em sua mocidade, Carey chegou a ser um dos homens mais eruditos do mundo, no que diz respeito à lingua sânscrito e a outras línguas orientais. Suas gramáticas e dicionários são usados ainda hoje.
Suas Conquistas
Dois missionários se juntaram à William Carey em 1799, William Ward e Joshua Marshman. Juntos eles fundaram 26 igrejas, 126 escolas com 10.000 alunos, traduziram as Escrituras em 44 línguas, produziram gramáticas e dicionários, organizaram a primeira missão médica na Índia, seminários, escola para meninas, e o jornal na língua Bengali. Além disso, William Carey foi responsável pela erradicação do costume "suttee", o qual queimava a viúva juntamente com o corpo do difunto numa fogueira; vários experimentos agriculturais; fundação da Sociedade de Agricultura e Horticultura na Índia em 1820; primeira imprensa, fábrica de papel e motor à vapor na Índia; e a tradução da Bíblia em Sânscrito, Bengali, Marati, Telegu e nos idiomas dos Siques. Em 1800, William Carey fez o batismo do primeiro hindu convertido ao Evangelho.
Calcula-se que William Carey traduziu a Bíblia para a terça parte dos habitantes do mundo. Alguns missionários, em 1855, ao apresentarem o Evangelho no Afeganistão, acharam que a única versão que esse povo entendia era o Pushtoo, feita em Sarampore por Carey.
Durante mais de trinta anos, William Carey foi professor de línguas orientais no Colégio de Fort Williams. Fundou, também, o Serampore College para ensinar os obreiros. Sob a sua direção, o colégio prosperou, preenchendo um grande vácuo na evangelização do país. Os seus esforços, inspiraram a fundação de outras missões, dentre elas: a Associação Missionária de Londres, em 1795; a Associação Missionária da Holanda, em 1797; a Associação Missionária Americana, em 1810; e a União Missionária Batista Americana, em 1814.
O Adeus da Índia
Na manhã de 9 de Junho de 1834, a Índia disse adeus ao grande Pai das Missões, e os Céus disseram bem-vindo a um servo fiel! Carey morreu com 73 anos, respeitado por todo o mundo, como o pai de um grande movimento missionário. Quando chegou à Índia, os ingleses negaram-lhe permissão para desembarcar. Ao morrer, porém, o governo mandou içar as bandeiras a meia haste em honra de um herói que fizera mais para a Índia do que todos os generais britânicos. Grande foi a contribuição de William Carey para o Reino de Deus, e grande será o seu galardão.
Não há Portas Fechadas
Tenho acompanhado um blog que tem mudado minha vida, minha visão e tem acendido a chama de Missões em meu coração. Frequentemente me emociono com as experiências e os testemunhos encontrados ali. Eu estou falando do blog da equipe da Missão POrtas abertas (missaoportasabertas.wordpress.com). E quero compartilhar um texto que eu li hoje...
No início da Palavra de Deus, em Gênesis, lemos que Deus fechou uma porta que nenhum homem poderia abrir: a porta da Arca de Noé. Quando chegamos a Apocalipse, Jesus diz que outra havia sido aberta e que ninguém poderia fechá-la.
O recebimento do comissionamento de Jesus feito nos evangelhos marca a abertura de uma porta que nenhum homem poderá fechar. Por isso, temos a convicção de que podemos realizar a obra do Senhor em qualquer lugar do mundo, independentemente da situação em que o país esteja.
O fundador da Portas Abertas, Irmão André, costuma dizer: “se você conhece algum lugar no mundo onde o evangelho não possa ser pregado, fale para mim e eu lhe mostrarei como entrar nele. Só não posso garantir que voltará”. Jesus disse “Ide”, mas não nos assegurou que voltaríamos. Devemos confiar nele.
Aqui se encontra, então, um dos princípios mais perigosos da Bíblia. Quando verdadeiramente obedecemos a vontade de Deus para nossas vidas, não há retorno. Não podemos olhar para trás, mas, ainda assim, não importam as circunstâncias que venhamos a sofrer, devemos sempre nos lembrar que Deus está conosco e que, junto com o comissionamento, Jesus nos deixou a promessa de que estaria todos os dias conosco até a consumação dos séculos.
Que você adentre as portas que o Senhor abrir na sua vida sem temer o que encontrará do outro lado, sempre com a ousadia do Espírito Santo e a confiança na Palavra de Deus.
Homero S. Chagas
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